que é um mar de interrogações como anzois ameaçadores
Que captaram algum peixe imaginário, trazendo a mente
e mesmo quando devolvido ao mar, derrama-se sangue
Prefiro me preencher com ignorâncias,
Sinceridades latejantes
Qualquer mentira que dê sentido a algum delírio
Mentira...
Prefiro o contato verdadeiro,
Como a confiaça que as crianças tem em seus super-heróis
Prefiro, o tamborilar dos sorrisos
O olhar estupefado por alguma novidade vivente
Os abraços apertados como úteros
E o dançar em sintônia com os astros
Prefiro o que é real,
E por faltar a palavra, a conversa entre nós,
para ser simbolizado os nossos nós
Que lhe escrevo, como um beijo prazeroso e perigoso
Sonhei com você em um barco,
enquanto eu a nado, fui em sua direção
Você então mergulhou e veio a meus braços
Sorridente e ardente, mergulhamos pra nos beijarmos
Nos faltou ar, tivemos de voltar e novamente mergulhar
Dessa vez encostamos no chão(realidade)
Eu acordei
Foto: Anônimo